De uma maneira geral, a alimentação medieval era pobre, se comparada com os padrões modernos. A quantidade era superior à qualidade.
As
duas refeições principais do dia eram o jantar e
a ceia. Jantava-se, nos fins do século XIV, entre as dez e as onze
horas da manhã. Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.
O
jantar era a refeição mais forte do dia. O número de pratos servidos
andava, em média, pelos três, sem contar sopas, acompanhamentos ou sobremesas.
Para os menos ricos, o número de pratos ao jantar podia descer para dois
ou até um. À ceia, baixava para dois a média das iguarias tomadas. A
base da alimentação dos ricos era a carne. Ao lado das carnes de matadouro ou
carnes gordas - vaca, porco, carneiro, cabrito - consumia-se largamente caça e
criação.
O peixe situava-se
também na base da alimentação , especialmente entre as classes menos abastadas,
e durante os dias de jejum estipulados pela Igreja. Também se comia carne de
baleia e de toninha, bem como mariscos e crustáceos. Ao lado do peixe fresco, a
Idade Média fez grande uso de peixe seco salgado e defumado.
A fruta desempenhava papel de relevo nas dietas alimentares
medievais. Conheciam-se praticamente todas as frutas que comemos hoje. Muitas
eram autóctones, outras foram introduzidas pelos árabes. Apenas a laranja doce
viria a ser trazida por Vasco da Gama, no século XV.
O número de bebidas era extremamente
limitado. Desconhecia-se o café. chá, chocolate e a cerveja. À base
do vinho e água se matava a sede ou se acompanhavam os alimentos. Bebia-se
vinho não só ao natural mas também cozido e temperado com água.
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